quarta-feira, 9 de julho de 2008

Águas de Portugal, Prémios

Nas Águas de Portugal (www.adp.pt), o barco segue com o bordo abaixo da linha de água, apesar do que clama e proclama o seu Presidente e da opinião do Tribula de Contas, no seu relatório de auditoria (www.tcontas.pt).

Explicações prestadas pelo seu Presidente tendem a desmentir e a desvalorizar a situação.

Coisa curiosa que verifico é a de que os relatórios e contas, que deveriam ser automaticamente acessíveis, tem de ser solicitados à empresa.

É num contexto de resultados operacionais negativos num montante, apurado pelo Tribunal de Contas, de 75,5 milhões de Euros que a Empresa decide distribuir prémios ao seu pessoal no valor de 2,3 milhões de Euros.

Proclama o seu presidente a legalidade da medida mais todas as estafadas justificações em uso.

Não tenho nada contra, nem me oporia jamais, à distribuição de prémios pelo pessoal de uma empresa, pública, privada ou mista, de cujo esforço diário resultasse um efectivo lucro, fosse premiado.

Mas para algumas perguntas gostaria de ter respostas que não encontro:
1) Qual o número de trabalhadores envolvidos;
2) Qual o salário médio de cada um;
3) Quanto foi pago, em média, a cada um;
4) Qual o número de directores premiados;
5) Qual o salário médio de cada um;
6) Quanto foi paga a cada um desses directores, presidente incluído.
Pode ser que esteja enganado.
Pode muito bem ser, mas desconfio que o grosso dos prémios, dessa brilhante gestão, foi direitinho para o bolso desses extraordinários gestores que, entre outras coisas brilhantes, conseguem estar a fazer captações em dezenas de origens não licenciadas.

Saudações a todos(as)
A Nau Catrineta

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