Nada que me surpreenda muito embora o lamente demais.
A criança merecia mais e os pais, se não fautores, cumplices ou autores, também.
Foram empregues meios sem precedentes e, quiçá, sem procedentes.
Aqui fica algo que escrevi no início desta saga.
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Desapareceu uma criança, pequenina, tão pequenina ainda!
Uma nuvem negra abate-se sobre todos nós e um punho de ferro aperta-nos o coração na angústia dos pais e nos terrores da criança.
O Rapto
Vieram guardas e polícias,
marinha, aviação,
vieram tropas e cães,
carros, navios, helicópteros,
Uma nuvem negra abate-se sobre todos nós e um punho de ferro aperta-nos o coração na angústia dos pais e nos terrores da criança.
O Rapto
Vieram guardas e polícias,
marinha, aviação,
vieram tropas e cães,
carros, navios, helicópteros,
espingardas e peritos,
Diplomatas, jornalistas
de jornais e de revistas,
rádios, televisões,
vieram turistas e nativos,
Ociosos e curiosos.
Bateram cidades e montes,
mares, praias e poços,
buscaram pr’além do que
a vista alcança,
e não deram com a criança.
Venham todos,
venham mais,
que todos não são demais,
para pôr fim ao terror,
para matar a dor.
E que, quando aos nossos tocar,
sem Diplomatas, jornalistas,
de jornais e de revistas,
rádios, televisões,
então
nessa altura,
venham logo,
venham todos,
venham mais,
venham logo,
venham todos,
venham mais,
que todos não somos demais,
para pôr fim ao terror,
para matar a dor.
Venham todos,
Venham mais,
Logo.
Bombarral, MMVII.V
Saudações a todo(as)
A Nau Catrineta
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