Somos todos instados, em cada momento, a contribuir e participar em acções de protecção da natureza e do ambiente, que permitam inverter aquilo que parece inevitável, a continuar o aumento de gases com efeito de estufa, i.e., alterações dramáticas no clima, ambiente e o modo de vida e a que habituámos.
Conselhos sábios, acções em que devemos participar, medidas que devemos adoptar.
O que está, mais imediatamente, ao alcance do cidadão comum é a reciclagem.
Contudo a reciclagem levanta-me muitas dúvidas em termos dos reais benefícios que proporciona, refiro-me em particular aos Resíduos Banais Urbanos, i.e., os lixos que cada um de nós gera pelo simples facto de estar vivo.
Desde logo pela insuficiência e distância em que encontram os pontos de recolha.
Na verdade não me parece que se possa pedir às pessoas, especialmente àquelas que não dispõem de viatura própria, que se desloquem quilómetros para depositar os seus lixos em pontos de recolha.
Na localidade em que vivo, que se desenvolve nas faldas de um monte, com acentuado pendor, existe um único ponto de recolha, situado a meia encosta, distante, muito, de ambos os extremos da localidade.
Quem tem carro, enfim, de passagem pode depositar lá os seus resíduos.
Quem não tem, especialmente a população mais envelhecida, recicla como?
Noutras pequenas localidades, onde existem pequenos estabelecimentos de R&B (restauração e bebidas), nomeadamente cafés, mau grado terem assinado contratos “Verdoreca” com a Sociedade Ponto Verde (http://www.pontoverde.pt) (reciclagem de embalagens vocacionada para embalagens provenientes desses Estabelecimentos), não há ecopontos e espera-se que os proprietários, depois de 10 ou mais longas horas de trabalho, peguem nos resíduos e na sua viatura e se desloquem a uma povoação vizinha para se desfazerem dos resíduos.
Um pouco utópico não?
Mas a verdade é que estão sujeitos ao levantamento de autos de contra-ordenação, coimas, etc.
Para além disto temos uma questão que me levanta sérias dúvidas, melhor duas, mas detenho-me agora sobre uma delas.
Mandam as boas práticas que os resíduos devem ser entregues lavados e, o mais limpos possível.
Vale isto dizer que embalagens, de vidro ou plástico ou metal (conservas) que tenham contido gorduras vegetais, líquidos ou compostos de origem animal (leite, iogurtes, etc.), gorduras de origem mineral, detergentes líquidos, frascos, garrafas e boiões de produtos de higiene pessoal, etc. deverão ser lavadas antes de depositadas nos Ecopontos.
Essa lavagem implica um acréscimo acentuado nos consumos de água, de poluição causada pelos detergentes, de energia térmica, gás ou electricidade, etc. e desencoraja, muitos, a fazê-la.
Se algo deve e tem de ser feito então que o seja de molde a que se obtenha uma eficácia máxima.
Distribuindo Ecopontos de molde a serem territorialmente acessíveis e levando as empresas recicladoras a constituírem as suas próprias estações de lavagem, em circuito fechado, utilizando detergentes mais amigos do ambiente (sem fostatos e outros).
Saudações a todos(as)
A Nau Catrineta
Conselhos sábios, acções em que devemos participar, medidas que devemos adoptar.
O que está, mais imediatamente, ao alcance do cidadão comum é a reciclagem.
Contudo a reciclagem levanta-me muitas dúvidas em termos dos reais benefícios que proporciona, refiro-me em particular aos Resíduos Banais Urbanos, i.e., os lixos que cada um de nós gera pelo simples facto de estar vivo.
Desde logo pela insuficiência e distância em que encontram os pontos de recolha.
Na verdade não me parece que se possa pedir às pessoas, especialmente àquelas que não dispõem de viatura própria, que se desloquem quilómetros para depositar os seus lixos em pontos de recolha.
Na localidade em que vivo, que se desenvolve nas faldas de um monte, com acentuado pendor, existe um único ponto de recolha, situado a meia encosta, distante, muito, de ambos os extremos da localidade.
Quem tem carro, enfim, de passagem pode depositar lá os seus resíduos.
Quem não tem, especialmente a população mais envelhecida, recicla como?
Noutras pequenas localidades, onde existem pequenos estabelecimentos de R&B (restauração e bebidas), nomeadamente cafés, mau grado terem assinado contratos “Verdoreca” com a Sociedade Ponto Verde (http://www.pontoverde.pt) (reciclagem de embalagens vocacionada para embalagens provenientes desses Estabelecimentos), não há ecopontos e espera-se que os proprietários, depois de 10 ou mais longas horas de trabalho, peguem nos resíduos e na sua viatura e se desloquem a uma povoação vizinha para se desfazerem dos resíduos.
Um pouco utópico não?
Mas a verdade é que estão sujeitos ao levantamento de autos de contra-ordenação, coimas, etc.
Para além disto temos uma questão que me levanta sérias dúvidas, melhor duas, mas detenho-me agora sobre uma delas.
Mandam as boas práticas que os resíduos devem ser entregues lavados e, o mais limpos possível.
Vale isto dizer que embalagens, de vidro ou plástico ou metal (conservas) que tenham contido gorduras vegetais, líquidos ou compostos de origem animal (leite, iogurtes, etc.), gorduras de origem mineral, detergentes líquidos, frascos, garrafas e boiões de produtos de higiene pessoal, etc. deverão ser lavadas antes de depositadas nos Ecopontos.
Essa lavagem implica um acréscimo acentuado nos consumos de água, de poluição causada pelos detergentes, de energia térmica, gás ou electricidade, etc. e desencoraja, muitos, a fazê-la.
Se algo deve e tem de ser feito então que o seja de molde a que se obtenha uma eficácia máxima.
Distribuindo Ecopontos de molde a serem territorialmente acessíveis e levando as empresas recicladoras a constituírem as suas próprias estações de lavagem, em circuito fechado, utilizando detergentes mais amigos do ambiente (sem fostatos e outros).
Saudações a todos(as)
A Nau Catrineta
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