Durante anos a banca incentivou e continua a incentivar o crédito ao consumo, nomeadamente o crédito hipotecário para compra de habitação.
A taxa de juro aplicável a esses empréstimos, todos o sabem, está indexada à Euribor, isto é, a taxa de juro que os bancos, e só eles, estabelecem para os empréstimos entre eles concedido.
Durante muito tempo os bancos justificavam a subida dos juros com a taxa de juro cobrada pelo BCE (Banco Central Europeu) e, antecipando, como diziam, o aumento dessas taxas, subiam eles logo a taxa Euribor.
Agora que o BCE não subiu a taxa de referência, a banca, continua a fazer aumentar a Euribor, sempre em nome da necessidade do mercado e da livre iniciativa, sem que os governos se decidam a, de uma forma ou outra, intervir para minorar a verdadeira hecatombe que se abate sobre as famílias, recusando a banca a assumir qualquer função social a não ser a sua e a dos seus accionistas, insaciável ganância.
Quando falo de accionistas refiro-me, principalmente, aos grandes accionistas, que tem uma palavra a dizer na gestão dos vários bancos e, não tanto, ao pequeno accionista que fez uma aplicação, mais ou menos modesta, das suas economias.
Verifica-se agora, depois do terramoto que afectou o mercado financeiro nos EUA, e apesar das centenas de milhões que as autoridades financeiras desse país e o BCE terem lançado no mercado, a Euribor continua a subir sem outra razão plausível a não ser a desconfiança com que os bancos se estão a olhar mutuamente.
Os balanços dos bancos são uma prova viva de que, apesar da crise, a banca continua a engordar indiferente às desgraças que provoca entre os mutuários do crédito, vítimas da sua legítima vontade de terem um teto para se abrigarem e da gula da banca.
É imperativo, é urgente, que os governos façam algo, senão isoladamente, pelo menos em conjunto, pelo menos junto do BCE para que a taxa de juro de referência seja revista em baixa, agira que a inflação na zona Euro está em baixa.
A banca, tal como as petrolíferas, não podem continuar a ser deixadas em roda livre, até porque o resultado que isso deu está à vista nos EUA, mesmo que entre nós a situação não seja igual à que se verificava nesse país líder incontestado do primado do capitalismo mais selvagem.
Pela minha parte vou fazer o mesmo que costumo fazer, mesmo seguro da inutilidade dos meus esforços, vou dirigir-me às entidades do costume, i.e., governo, grupos parlamentares, mais, neste caso, o governador do Banco de Portugal, etc.
É “fartar vilanagem” que o Zé está aqui para ser tramado por todos.
Siga a rusga
Saudações a todo(a)s
Nau Catrineta
A taxa de juro aplicável a esses empréstimos, todos o sabem, está indexada à Euribor, isto é, a taxa de juro que os bancos, e só eles, estabelecem para os empréstimos entre eles concedido.
Durante muito tempo os bancos justificavam a subida dos juros com a taxa de juro cobrada pelo BCE (Banco Central Europeu) e, antecipando, como diziam, o aumento dessas taxas, subiam eles logo a taxa Euribor.
Agora que o BCE não subiu a taxa de referência, a banca, continua a fazer aumentar a Euribor, sempre em nome da necessidade do mercado e da livre iniciativa, sem que os governos se decidam a, de uma forma ou outra, intervir para minorar a verdadeira hecatombe que se abate sobre as famílias, recusando a banca a assumir qualquer função social a não ser a sua e a dos seus accionistas, insaciável ganância.
Quando falo de accionistas refiro-me, principalmente, aos grandes accionistas, que tem uma palavra a dizer na gestão dos vários bancos e, não tanto, ao pequeno accionista que fez uma aplicação, mais ou menos modesta, das suas economias.
Verifica-se agora, depois do terramoto que afectou o mercado financeiro nos EUA, e apesar das centenas de milhões que as autoridades financeiras desse país e o BCE terem lançado no mercado, a Euribor continua a subir sem outra razão plausível a não ser a desconfiança com que os bancos se estão a olhar mutuamente.
Os balanços dos bancos são uma prova viva de que, apesar da crise, a banca continua a engordar indiferente às desgraças que provoca entre os mutuários do crédito, vítimas da sua legítima vontade de terem um teto para se abrigarem e da gula da banca.
É imperativo, é urgente, que os governos façam algo, senão isoladamente, pelo menos em conjunto, pelo menos junto do BCE para que a taxa de juro de referência seja revista em baixa, agira que a inflação na zona Euro está em baixa.
A banca, tal como as petrolíferas, não podem continuar a ser deixadas em roda livre, até porque o resultado que isso deu está à vista nos EUA, mesmo que entre nós a situação não seja igual à que se verificava nesse país líder incontestado do primado do capitalismo mais selvagem.
Pela minha parte vou fazer o mesmo que costumo fazer, mesmo seguro da inutilidade dos meus esforços, vou dirigir-me às entidades do costume, i.e., governo, grupos parlamentares, mais, neste caso, o governador do Banco de Portugal, etc.
É “fartar vilanagem” que o Zé está aqui para ser tramado por todos.
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