O preço de venda a retalho dos combustíveis é, como todos sabemos, ditado por factores diversos.
De entre eles se destacando o preço do crude nos mercados internacionais e os impostos que sobre eles incidem, no nosso caso o ISP (Imposto sobre Produtos Petrolíferos).
Entre nós, sobre a resultante do preço de venda, mais o ISP, recai ainda outro Imposto, o IVA, ou VAT, noutros países.
Isto é, estamos a pagar impostos sobre impostos, uma situação completamente imoral que os diversos governos em função se tem recusado a corrigir, tal como se têm recusado, nesta altura de verdadeira emergência nacional, a alter o valor do ISP.
A ganância do governo só tem paralelo com a ganância das petrolíferas sendo, conjuntamente com elas, co-responsável pelo actual nível de preços.
Por seu turno, as petrolíferas, fazem o “mal e a caramunha” ganhando em vários “carrinhos”.
Estando todas elas ligadas à extracção, à produção, e muitas ao transporte e distribuição, vão ganhando em todos os tabuleiros.
Isto é, como produtoras são co-responsáveis pela formação do preço do crude nos mercados e ganham aí.
Como refinarias são igualmente co-responsáveis pela formação internacional do preço dos derivados.
E, entre nós, ganham depois na distribuição ao retalhista.
Por outro lado quando argumentam com o preço do crude numa dada data para proceder ao aumento dos combustíveis, não dizem que os derivados que estão a vender nessa data, resultam de compras feitas com muitos meses de antecedência.
Na verdade, a complexidade da actividade e a sua continuação não está, nem pode estar, dependente de compras diárias, nem da compra de “spots” (compra de lotes que, ocasionalmente aparecem livres no mercado), sendo que sobre o preço nos diversos “Plat” existentes conseguem, dado o volume das aquisições, importantes descontos, como sabem todos os “trader” com alguma experiência no ramo.
Assim sendo verifica-se que as companhia comprando “futuros”, embora estes estejam indexados
ao preço de bolsa à data de entrega, fazem imediatamente reflectir no preço de venda os aumentos verificados independentemente do facto de os produtos que estão a distribuir tenham sido comprados e armazenados à seis meses ou mais.
São estes factos que tornam difícil entender a argumentação desses mastodontes que mandam na vida das nações e suas gentes, sem que os governos se decidam, de uma vez por todas, a tomar medidas que ponham cobro ou moderem os seus insaciáveis apetites.
Apetites desmesurados que também o governo se não mostra disponível para, ele mesmo reduzir.
É “fartar vilanagem”.
Saudações a todo(a)s
Nau Catrineta
De entre eles se destacando o preço do crude nos mercados internacionais e os impostos que sobre eles incidem, no nosso caso o ISP (Imposto sobre Produtos Petrolíferos).
Entre nós, sobre a resultante do preço de venda, mais o ISP, recai ainda outro Imposto, o IVA, ou VAT, noutros países.
Isto é, estamos a pagar impostos sobre impostos, uma situação completamente imoral que os diversos governos em função se tem recusado a corrigir, tal como se têm recusado, nesta altura de verdadeira emergência nacional, a alter o valor do ISP.
A ganância do governo só tem paralelo com a ganância das petrolíferas sendo, conjuntamente com elas, co-responsável pelo actual nível de preços.
Por seu turno, as petrolíferas, fazem o “mal e a caramunha” ganhando em vários “carrinhos”.
Estando todas elas ligadas à extracção, à produção, e muitas ao transporte e distribuição, vão ganhando em todos os tabuleiros.
Isto é, como produtoras são co-responsáveis pela formação do preço do crude nos mercados e ganham aí.
Como refinarias são igualmente co-responsáveis pela formação internacional do preço dos derivados.
E, entre nós, ganham depois na distribuição ao retalhista.
Por outro lado quando argumentam com o preço do crude numa dada data para proceder ao aumento dos combustíveis, não dizem que os derivados que estão a vender nessa data, resultam de compras feitas com muitos meses de antecedência.
Na verdade, a complexidade da actividade e a sua continuação não está, nem pode estar, dependente de compras diárias, nem da compra de “spots” (compra de lotes que, ocasionalmente aparecem livres no mercado), sendo que sobre o preço nos diversos “Plat” existentes conseguem, dado o volume das aquisições, importantes descontos, como sabem todos os “trader” com alguma experiência no ramo.
Assim sendo verifica-se que as companhia comprando “futuros”, embora estes estejam indexados
ao preço de bolsa à data de entrega, fazem imediatamente reflectir no preço de venda os aumentos verificados independentemente do facto de os produtos que estão a distribuir tenham sido comprados e armazenados à seis meses ou mais.
São estes factos que tornam difícil entender a argumentação desses mastodontes que mandam na vida das nações e suas gentes, sem que os governos se decidam, de uma vez por todas, a tomar medidas que ponham cobro ou moderem os seus insaciáveis apetites.
Apetites desmesurados que também o governo se não mostra disponível para, ele mesmo reduzir.
É “fartar vilanagem”.
Saudações a todo(a)s
Nau Catrineta
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