Cópia de mensagem endereçada ao Sr. 1º ministro e, com as necessárias adaptações, ao Sr. PR, ministro da economia e grupos parlamentares.
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Assunto: Preço dos combustíveis
Exmo. Senhor Primeiro-ministro
Com base no aumento das cotações do crude têm vindo os operadores do sector a ajustar sucessivamente o preço dos combustíveis.
Continua, hoje como ontem, a verificar-se que ao aumento das cotações em bolsa corresponde um imediato aumento nos preços de venda ao público, enquanto a descida nas cotações se reflecte tardia e em muito menor proporção nos preços finais.
Mais se constata que, se até agora, as petrolíferas esgrimiam o argumento do preço do crude, agora que ele tem vindo a descer de forma continuada, bradem já outros argumentos, diversos do anterior, para justificar a não redução proporcional dos preços.
Hoje é o mercado de derivados que serve de argumento mas, estou seguro que se o Governo a que V. Exa. mui superiormente preside, não tomar uma decisão política que ponha fim a esta sem-vergonha, amanhã, quando este argumento se esgotar, logo os operadores descobrirão um outro, para continuarem a ludibriar os interesses dos consumidores e, por arrastamento, os do País.
A decisão de deixar essa entidade nebulosa a que chamam “mercado” continuar a decidir em roda livre as suas políticas levou aos resultados que acabamos de verificar nos EUA.
Aqui, tal como lá, se verifica que fiando a sociedade completamente subjugada ao livre arbítrio das corporações, o interesse do cidadão e da economia do País é completamente ultrapassado pelos interesses dos accionistas.
A “taxa Robin dos Bosques”, de resto ainda não em funcionamento, não parece ser suficiente para travar a cupidez e ganância das operadoras.
Torna-se assim urgente, mesmo contrariando as opiniões dos especialistas que defendem até aos limites do imaginável o livre funcionamento do mercado, tomar uma decisão política que faça com que os operadores moderem a sua desmesurada prepotência e vontade de enriquecimento.
Não posso deixar de vir junto de V. Exa. manifestar a minha mais profunda indignação e revolta por este comportamento que visa objectivamente prejudicar a maioria em detrimento de um grupo restrito de accionistas.
De V. Exa.
Respeitosamente
Exmo. Senhor Primeiro-ministro
Com base no aumento das cotações do crude têm vindo os operadores do sector a ajustar sucessivamente o preço dos combustíveis.
Continua, hoje como ontem, a verificar-se que ao aumento das cotações em bolsa corresponde um imediato aumento nos preços de venda ao público, enquanto a descida nas cotações se reflecte tardia e em muito menor proporção nos preços finais.
Mais se constata que, se até agora, as petrolíferas esgrimiam o argumento do preço do crude, agora que ele tem vindo a descer de forma continuada, bradem já outros argumentos, diversos do anterior, para justificar a não redução proporcional dos preços.
Hoje é o mercado de derivados que serve de argumento mas, estou seguro que se o Governo a que V. Exa. mui superiormente preside, não tomar uma decisão política que ponha fim a esta sem-vergonha, amanhã, quando este argumento se esgotar, logo os operadores descobrirão um outro, para continuarem a ludibriar os interesses dos consumidores e, por arrastamento, os do País.
A decisão de deixar essa entidade nebulosa a que chamam “mercado” continuar a decidir em roda livre as suas políticas levou aos resultados que acabamos de verificar nos EUA.
Aqui, tal como lá, se verifica que fiando a sociedade completamente subjugada ao livre arbítrio das corporações, o interesse do cidadão e da economia do País é completamente ultrapassado pelos interesses dos accionistas.
A “taxa Robin dos Bosques”, de resto ainda não em funcionamento, não parece ser suficiente para travar a cupidez e ganância das operadoras.
Torna-se assim urgente, mesmo contrariando as opiniões dos especialistas que defendem até aos limites do imaginável o livre funcionamento do mercado, tomar uma decisão política que faça com que os operadores moderem a sua desmesurada prepotência e vontade de enriquecimento.
Não posso deixar de vir junto de V. Exa. manifestar a minha mais profunda indignação e revolta por este comportamento que visa objectivamente prejudicar a maioria em detrimento de um grupo restrito de accionistas.
De V. Exa.
Respeitosamente
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