Não sei as veras razões subjacentes ao fim do voto dos emigrantes por correspondência.
Sei o que ouço por parte do poder instalado e o que ouço pela parte das oposições.
Nada do que ouço, nem dum lado, nem do outro, é suficientemente claro para aquilatar das razões verdadeiras.
O que eu sei é que isto é mais uma machada nos direitos dos emigrantes e uma facada na democracia instituída, da qual os emigrantes são, enquanto Portugueses, parte integrante e com tantos direitos quanto eu em matéria de cidadania, mesmo se trabalhando e vivendo fora de Portugal.
Esta decisão vai, irremediavelmente, afastar das urnas um número incalculável, por enquanto, de eleitores, mas, se calhar, até é isso mesmo que se pretende.
Se a tendência absentista seguia, entre os emigrantes, a par com a dos residentes em solo luso, vai, sem sombra de dúvida, aumentar em flecha.
Seria preciso ser muito distraído, e o poder em exercício não o é, pelo menos em matéria de votos, para desconhecer a realidade da emigração, dos territórios que ocupa e das dificuldades que enfrenta para não antecipar esse resultado.
Conhecendo pessoalmente três dos continentes, ou partes mais ou menos significativas deles, por onde a diáspora portuguesa se espraiou, sei que o voto presencial será virtual e materialmente impossível para a maioria.
Na Europa, onde existem transportes cómodos e rápidos, ainda assim uma deslocação para votar pode implicar um dia inteiro a essa tarefa dedicada com custos não negligenciáveis.
Em muitos países Africanos essa deslocação só é possível de avião, obrigando, por vezes a pernoitar na(s) cidade(s) onde se encontram os Consulados, com um dispêndio de tempo ainda maior e o dispêndio de muito mais dinheiro.
Na América do Norte e Canadá o panorama é semelhante ao dos países Africanos no que respeita a distâncias a percorrer e aos custos envolvidos, enfim, talvez os custos de deslocação possam ser, para alguns, um pouco mais baixos.
Esta decisão é, portanto, uma péssima decisão, que só cérebros tão obcecadamente certos da sua infalível verdade não querem ver.
Sei o que ouço por parte do poder instalado e o que ouço pela parte das oposições.
Nada do que ouço, nem dum lado, nem do outro, é suficientemente claro para aquilatar das razões verdadeiras.
O que eu sei é que isto é mais uma machada nos direitos dos emigrantes e uma facada na democracia instituída, da qual os emigrantes são, enquanto Portugueses, parte integrante e com tantos direitos quanto eu em matéria de cidadania, mesmo se trabalhando e vivendo fora de Portugal.
Esta decisão vai, irremediavelmente, afastar das urnas um número incalculável, por enquanto, de eleitores, mas, se calhar, até é isso mesmo que se pretende.
Se a tendência absentista seguia, entre os emigrantes, a par com a dos residentes em solo luso, vai, sem sombra de dúvida, aumentar em flecha.
Seria preciso ser muito distraído, e o poder em exercício não o é, pelo menos em matéria de votos, para desconhecer a realidade da emigração, dos territórios que ocupa e das dificuldades que enfrenta para não antecipar esse resultado.
Conhecendo pessoalmente três dos continentes, ou partes mais ou menos significativas deles, por onde a diáspora portuguesa se espraiou, sei que o voto presencial será virtual e materialmente impossível para a maioria.
Na Europa, onde existem transportes cómodos e rápidos, ainda assim uma deslocação para votar pode implicar um dia inteiro a essa tarefa dedicada com custos não negligenciáveis.
Em muitos países Africanos essa deslocação só é possível de avião, obrigando, por vezes a pernoitar na(s) cidade(s) onde se encontram os Consulados, com um dispêndio de tempo ainda maior e o dispêndio de muito mais dinheiro.
Na América do Norte e Canadá o panorama é semelhante ao dos países Africanos no que respeita a distâncias a percorrer e aos custos envolvidos, enfim, talvez os custos de deslocação possam ser, para alguns, um pouco mais baixos.
Esta decisão é, portanto, uma péssima decisão, que só cérebros tão obcecadamente certos da sua infalível verdade não querem ver.
Saudações a todo(a)s
Nau Catrineta
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