Cópia de mensagem enderaçada ao Sr. 1º ministro e, com as necessárias alterações, ao Sr. PR, ministro da economia e grupos parlamentares.
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Assunto: Taxas de juro empréstimos habitação e outros
Exmo. Senhor Primeiro-ministro,
O Governo que V. Exa. encabeça não andará tão distraído da vida do cidadão comum que não saiba que, só nos primeiros 6 meses do ano em curso, mais de um milhar de habitações próprias, adquiridas com recurso a crédito hipotecário, foram já levadas à praça.
As medidas lançadas recentemente pelo Governo foram um fraco lenitivo, e algumas nem efeito ainda produziram, para que a situação desesperada em vivem incontáveis famílias, com a espada de Damocles permanentemente sobre a fronde, fosse aliviada.
Também nesta matéria, um Governo Socialista, deixa a esse poder ilimitado a que chamam de mercado, a decisão de, a seu livre arbítrio e em defesa dos seus exclusivos e particulares interesses, decidir livremente da sorte, ou desgraça, dos cidadãos chamados a um esforço que se tornou insustentável e que são, acima de tudo, vítimas do apelo e chamada ao endividamento pelas entidades que agora são os seus carrascos e que nada perdem, nunca perdem, com os negócios que efectuaram.
Sabedor do poder da banca que pode fazer cair um governo, não posso, ainda assim, apelar para que V. Exa. transmita um forte recado a essas instituições para que moderem o seu desenfreado apetite e sejam levadas a renegociar os contratos de quem está em dificuldade, de uma forma socialmente útil e que tenha realmente em conta os interesses, também ele legítimos, da parte mais fraca.
Neste capítulo a CGD, de que o Governo é o principal accionista, tem uma palavra a dizer, delineando essa política e convidando, numa base de livre concorrência, os mutuários em dificuldades a transferir os seus créditos, renegociando-os numa perspectiva eminentemente social.
As inúmeras situações que os portugueses estão a viver são de tal forma dramáticas que merecem e exigem que o Governo, qualquer que ele seja e, por maioria de razão um governo Socialista, tome uma atitude urgente e eficaz.
De V. Exa.
Respeitosamente
Exmo. Senhor Primeiro-ministro,
O Governo que V. Exa. encabeça não andará tão distraído da vida do cidadão comum que não saiba que, só nos primeiros 6 meses do ano em curso, mais de um milhar de habitações próprias, adquiridas com recurso a crédito hipotecário, foram já levadas à praça.
As medidas lançadas recentemente pelo Governo foram um fraco lenitivo, e algumas nem efeito ainda produziram, para que a situação desesperada em vivem incontáveis famílias, com a espada de Damocles permanentemente sobre a fronde, fosse aliviada.
Também nesta matéria, um Governo Socialista, deixa a esse poder ilimitado a que chamam de mercado, a decisão de, a seu livre arbítrio e em defesa dos seus exclusivos e particulares interesses, decidir livremente da sorte, ou desgraça, dos cidadãos chamados a um esforço que se tornou insustentável e que são, acima de tudo, vítimas do apelo e chamada ao endividamento pelas entidades que agora são os seus carrascos e que nada perdem, nunca perdem, com os negócios que efectuaram.
Sabedor do poder da banca que pode fazer cair um governo, não posso, ainda assim, apelar para que V. Exa. transmita um forte recado a essas instituições para que moderem o seu desenfreado apetite e sejam levadas a renegociar os contratos de quem está em dificuldade, de uma forma socialmente útil e que tenha realmente em conta os interesses, também ele legítimos, da parte mais fraca.
Neste capítulo a CGD, de que o Governo é o principal accionista, tem uma palavra a dizer, delineando essa política e convidando, numa base de livre concorrência, os mutuários em dificuldades a transferir os seus créditos, renegociando-os numa perspectiva eminentemente social.
As inúmeras situações que os portugueses estão a viver são de tal forma dramáticas que merecem e exigem que o Governo, qualquer que ele seja e, por maioria de razão um governo Socialista, tome uma atitude urgente e eficaz.
De V. Exa.
Respeitosamente
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