sexta-feira, 27 de junho de 2008

Porque não eu também

Saudações a todos(a) os(as) que, acidentalmente ou não tropecem neste espaço.
Vem de longe a minha ligação à informática, de muito longe realmente.
Comecei nos já longínquos idos de 80 do século XX a minha aprendizagem, auto-didacta, da informática como utilizador.
Nessa época debutava a informática em Portugal que começou a expandir-se com os pequenos Sinclair que foi a porta de entrada para muitos no mundo da informática.
Não comecei por aí.
Entrei para a informática pela mão dos PC existentes na época, máquinas que hoje são peças de museu com as quais ninguém seria já capaz de trabalhar.
Equipados com drives para 2 disquetes maleáveis com 51/4”, sem disco rígido, trabalhavam com base no DOS 1.0.
O sistema operativo Windows só mais tarde apareceu e se veio a afirmar.
Eram, portanto, máquinas muito rudimentares mas que, ainda assim, representavam para quem trabalhava um avanço fantástico sobre as máquinas de escrever manuais (com as quais comecei a aprender e trabalhar) ou eléctricas, nessa época já mais correntes, principalmente a IBM com cabeça rotativa de esfera, que era o que mais avançado existia no mercado.
Olhando para trás acho espantoso o que se conseguia fazer com tais máquinas, sobretudo quando as comparamos com qualquer PC actual.
Desde essa época que me tornei um computo-dependente e, de há muito tempo, não sou capaz de “sobreviver” sem um computador “à mão”.
Em “meia dúzia de anos”, mos princípios da década de 90 tinha já acesso à Internet e, desde então, fiz dela também minha companhia inseparável, primeiro somente para trabalho e depois para usos recreativos, relacionais e outros, tendo visto aparecer as páginas pessoais lado a lado com as institucionais e/ou meramente comerciais ou de lazer.
Ferramenta indispensável de trabalho é minha companhia no dia-a-dia e nem consigo perspectivar a minha vida sem ela e o meu PC.
Natural é, por isso, que tenha dado conta do aparecimento dos Blogues e da forma como essa ferramenta “explodiu” literalmente na nossa cara.
Como auto-didacta, sem nunca ter estudado qualquer linguagem de programação que me permitisse lançar uma página pessoal, embora tenha feito várias maquetas que nunca viram a luz da Web, comecei a olhar para os Blogues com um olhar mais atento.
Fascina a imensidade e variedade de Blogues.
Há-os para tudo, pessoais, para culinária, desporto, poesia, música, literatura, política e sabe Deus que mais.
Publicados por toda a gente: gente como eu, que tem ou pensa que tem algo a dizer, fazedores de opinião (opinon makers), políticos, jornalistas, desportistas, que sei eu?
Esta ferramenta veio, no meu entender, democratizar a Web como nenhuma outra antes dela.
Como menino que olha com inveja o brinquedo ou a guloseima do outro menino perguntei-me,
então, a mim mesmo:
Porque não eu também?
E aqui estou, a debutar, a aprender, a construir um “cantinho” virtual meu, onde virei, sem compromissos de hora ou data, deixar o que a minha vontade ditar.
Acabo como comecei:
Saudações a todo(a)s os(as) que tropeçarem neste espaço
A Nau Catrineta




Sem comentários: