A minha memória, já muito usada e desgastada, não me permite situar com rigor a data com que li pela primeira vez a Nau Catrineta.
Penso que foi algures durante a frequência da antiga “primária” nalgum manual de “Português”, como era, à época, designada a disciplina.
Já não possuo o manual e, por essa razão, não posso afirmar ou ter a certeza qual das duas versões que já publiquei, foi a que eu li.
Posso sim, disso me recordo, afirmar que o eco destes versos nunca foram esquecidos, tal como outros lidos mais tarde, e de ter pedido ajuda a minha Mãe para o entender dado que não percebia o que era isso de “deitar sola de molho” ou a que sola se referia o autor ou o que eram as “espadas nuas”.
Esclarecidas as dúvidas, ainda que não recordando o poema na sua totalidade, o início e algumas estrofes nunca me saíram da memória.
Não sei porque motivo foi tão persistente e duradoura esta memória, nem isso monta muito, penso eu, a verdade é que essa memória ficou e me incentivou a ler poesia e, por essa via, a recordar outras.
Saudações a todo(a)s
A Nau Catrineta
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