Escrevi já, neste blogue, sobre o fundamentalismo muçulmano e, ainda há pouco, sobre o modo como o Corão, regulamenta toda a vida privada e pública dos seus crentes.
Fica aqui agora um caso de justiça poética que demonstra de uma forma não negativa como, infelizmente, tantos exemplos trágicos e cruéis da aplicação da sharia.
Do mesmo país, o Irão, que ainda há dias condenou à morte por lapidação gente acusada de “crimes” sexuais, incluindo adultério, e onde foram enforcados, depois disso, um ror de gente, entre eles também alguns acusados de crimes sexuais (homossexuais), chegou, há tempos, uma notícia diferente de uma justiça igualmente diferente.
Em resposta à queixa de uma mulher, a um tribunal iraniano, que acusava seu marido de ter sido extremamente avarento durante os dez anos que levavam já de casados, o tribunal condenou o “unhas-de-fome” a conceder à esposa uma indemnização de 240 mil rosas vermelhas.
Defendeu-se o réu com o argumento que não teria posses para pagar mais do que 5 rosas por dia.
A notícia não dá conta de eventuais recursos da queixosa, nem sei se estes serão possíveis na arquitectura judicial destes países.
Saudações a todos
Nau Catrineta
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Há 5 anos
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