terça-feira, 26 de agosto de 2008

PESSOAS SENSÍVEIS NÃO DEVEM VER ESTE VÍDEO

a Matança das Focas Bébé




Esta mensagem chegou-me por correio electrónico. Créditos: Peter Kater
Todos os anos são mortas centenas de milhar de crias de foca, normalmente com cercas de 3 meses de vida, para aproveitamento da pele para casacos, malas, sapatos e outros usos semelhan
-tes.
Este ano, em que houve uma redução na carnificina autorizada pelo Canadá, estima-se que foram mortas 175.000 bébés focas.
Para que a pele não se danifique o método é sempre o mesmo: a paulada.
Este método, mais que bárbaro, selvagem tem por consequência que, muitas focas não morram e fiquem só feridas e atordoados e acabam por ser esfoladas vivas.
Os seus corpos são abandonados no gelo, em sangue, para serem devorados vivos pelos seus predadores naturais ou para morrerem, antes disso, cruelmente queimados pelo gelo.
Nem a humanidade necessita da pele das focas para coisa nenhuma, excepto alimentar a vaidade humana, nem a economia do Canadá, necessita das receitas obtidas por esta concessão, para continuar saudável e em crescimento.
As focas enfrentam, também elas, perigos imensos para a sua sobrevivência.
Desde logo a imensa caça que lhe é movida não só no Canadá, como em outros países.
Depois o estreitamento das plataformas de gelo que tem vindo a ocorrer por força do aquecimento global que conduz, por sua vez também, a um escassear da alimentação e à mudança de rumo e de locais de postura de algumas das espécias de peixes de que as focas se alimentam tradicionalmente.
Tal como se fez para a baleia, é tempo de dizer BASTA a esta carnificina.
Saudações a todos(as)
A Nau Catrineta

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

a Caça

Estamos na “época baixa” da política que é uso chamar de “época tonta ou tola”, mas o que abaixo vos digo é uma constante ao longo de todo o ano.

O Diário da República de hoje publicava 23 (vinte e três) portarias.

Vinte delas emanadas do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional e da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, só escrever o nome do Ministério cansa, todas relativas à criação, extinção, alteração, etc. de zonas de caça associativa, reservas etc.

Ontem foram só 16 Portarias sobre o mesmo tema, e assim é ao longo de todo o ano, com variação na quantidade de diplomas.

Fantástico o volume de trabalho e produção legislativa que este desporto implica.

Saudações a todos (as)
Nau Catrineta



sábado, 9 de agosto de 2008

Justiça Islâmica

Escrevi já, neste blogue, sobre o fundamentalismo muçulmano e, ainda há pouco, sobre o modo como o Corão, regulamenta toda a vida privada e pública dos seus crentes.

Fica aqui agora um caso de justiça poética que demonstra de uma forma não negativa como, infelizmente, tantos exemplos trágicos e cruéis da aplicação da sharia.

Do mesmo país, o Irão, que ainda há dias condenou à morte por lapidação gente acusada de “crimes” sexuais, incluindo adultério, e onde foram enforcados, depois disso, um ror de gente, entre eles também alguns acusados de crimes sexuais (homossexuais), chegou, há tempos, uma notícia diferente de uma justiça igualmente diferente.

Em resposta à queixa de uma mulher, a um tribunal iraniano, que acusava seu marido de ter sido extremamente avarento durante os dez anos que levavam já de casados, o tribunal condenou o “unhas-de-fome” a conceder à esposa uma
indemnização de 240 mil rosas vermelhas.

Defendeu-se o réu com o argumento que não teria posses para pagar mais do que 5 rosas por dia.

A notícia não dá conta de eventuais recursos da queixosa, nem sei se estes serão possíveis na arquitectura judicial destes países.

Saudações a todos
Nau Catrineta
Temos um estado fundamentalista que tudo quer regular até ao mais ínfimo detalhe, chegando a entrar abusivamente na privacidade e na liberdade de cada um (veja-se por exemplo a aberração da proposta de legislação sobre as tatuagens e “piercings”.

Na verdade só encontro paralelo nesta obsessão reguladora do estado no Corão.

Quem se der ao trabalho de ler este livro sagrado constatará que toda a vida do Crente está regulamentada até ao mais ínfimo detalhe da sua vida pública ou privada.

O nosso estado está a enveredar pelo mesmo caminho.

Agora vem um comandante pela área marítima do sul, como sempre todos fazem, estribado em leis, regulamentos, normas etc., desta feita emanadas pela CCR local, que não tem mais nem melhor que fazer, proibir não só as massagens dadas na praia como, ainda mais aberrante, a distribuição de maçãs numa praia para a realização de uma campanha contra a gravidade do aumento da obesidade.

Os argumentos são, no mínimo aberrantes.

No caso das massagens, diz sua Excelência, que sabe como começa uma massagem mas não se sabe como acaba.

Estes novos inquisidores do século XXI estarão, não tarda, a proibir que homens ou mulheres, espalhem protector solar no corpo de outrem, não vá o diabo tecê-las e a coisa avançar para algo mais que isso.

Ficar a receber massagens das ondas nas pernas cansadas ou varicosas está igualmente em risco de ter um termo á vista, não vá a coisa, o bem-estar e o alívio provocado pela suave massagem provocar algum súbito orgasmo em alguém.

Para as maçãs avançam com outra explicação, a de que a praia é para ir a banhos e outras actividades, para além das puramente lúdicas, não cabem no direito ao uso das mesmas.

Alerta, alerta vendedores de bolas de Berlim, de batatinha frita, de gelados, de refrescos.

Os vossos dias estão contados.

Os Torquemadas, fundamentalistas, primeiros e últimos guardiões da moral e bons costumes, do nosso direito de torrar ao sol sem direito a comer uma peça de fruta ou saborear um gelado, aí estão.

Vigilantes, atentos, rigorosos, intransigentes, não lhes vou chamar aqui o que me apetecia.

Os homens não são asnos, coitados, limitam-se a cumprir ordens.

Os nazis também se limitavam a fazer o mesmo.

Saudações a todos(as)
Nau Catrineta



Lígua Portuguesa

Cópia de mensagem enviada, há tempos, para "tudo o que é gente" na política, alguns poetas, escritores, etc.
Esta mensagem continua actual mas não referi os diários "pontapés" dados na língua pátria por jornalistas das televisões e rádios, tal como por políticos e outras figuras que em público se exprimem (nem falo do excelso comendador Joe Berardo porque esse é um caso à parte).
*********************************************
Exmos. Senhores,

Assiste-se constantemente à produção de legislação, praticamente por todos os ministério, repleta de anglicismos e estrangeirismos.

Não descortino razão para tal porque, mau grado muitas delas terem entrado na linguagem corrente, o português dispões de alternativas bastantes para que tal seja evitado.

Este mal não se restringe à legislação porque percorre toda a actividade económica, nomeadamente em nomes de empresas, listas em restaurantes, publicidade, etc.

O português luta para se manter, expandir e afirmar, mau grado o pouquíssimo investimento feito, no exterior, nesta área.

A política vigente de, por tudo e por nada, empregar anglicismos e outros estrangeirismos nas Leis da República, deseducam e não favorecem em nada a língua pátria.

Chamo a atenção de V. Exas. para este facto, podendo, caso V. Exas. entendam, facultar-lhe inúmeros diplomas legais bem exemplificativos do que fica afirmado, na esperança que V. Exas. com o enorme prestígio de que desfrutam possam contribuir, junto das entidades responsáveis, para alterar este panorama que, em meu entender (fraco) nada dignifica o País, a Língua e a história.

Respeitosos cumprimentos

Eduardo Salgado
**********************************************
Saudações a todos
Nau Catrineta
E já que falei em obras públicas e desvios orçamentais aqui fica mais um exemplo.
Entrou ao serviço, finalmente em 2008, o túnel do Rossio, encerrado para obras desde o Verão de 2004.
Nesta obra o contribuinte teve sorte, o desvio foi só de 7,7 milhões de Euros segundo umas fontes ou de cerca de 9 milhões segundo outras.
Veja agora a diferença entre esta obra, feita hoje, com tecnologia de ponta, e a obra original.

Iniciado durante em 1887, no reinado de el Rei D. Carlos I, de nome Carlos Fernando Luís Maria Victor Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis José Simão de Bragança Sabóia Bourbon e Saxe-Coburgo-Gota, em 1887, foi inaugurado em 1900.

Com uma extensão de 2600 m foi construído, na sua quase totalidade, atravessando maciços de calcário, numa época em que a maquinaria era a vapor e incipiente.

Palavras para quê?
A teta do orçamento continua a jorrar milhões em sobrecustos, obras a mais, alterações, e tudo o mais a que as empresas de obras públicas possam deitar mão, para aumentar os valores das empreitadas.
Saudações a todos(as)
Nau Catrineta

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Jogos Olímpicos Pequim 2008

Este ano, este pequenino, mas já menos ignoto que num passado recente, leva a esta manifestção desportiva, a rainha de todas as manifestaçoes desportivas, o maior e melhor lote de atletas que alguma vez nestas manifestações, segundo os especialistas em matéria de desporto, coisa que eu, decididamente, não sou.
Um número invulgarmente alto de chefes de estado e de governo ocorreu a Pequim para assistir à inauguração e apoiar os seus atletas.
Entre eles não estavam nem Sua Excelência o ilustrissímo Sr. Primeiro-ministro, nem Sua Excelência o honorável Sr. Presidente da República.
O ilustre chefe do governo não sei por onde anda.
Talvez a procurar convencer o ignorante povo Irlandês a ractificar sem delongas o seu filho predilecto, de baptismo, O Tratado de Lisboa.
Ou estará também ele, muito justamente a banhos.
O mais alto magistrado na Nação esse sei onde está.
Está realmente a banhos no Algarve, ou será que já é ALLGARBE?, entretido com os seus dois binóculos, modelo Nato certamente, de longo alcance e alta resolção, sendo um para visão diurna e outro para visão nocturna, vasculhando céus e horizontes, para se assegurar que não há nenhum Zeplin, ou outro veículo alado e motorizado, que se esteja aproximando do seu espaço aéreo reservado, com o malévolo intutuito de lhe tirar uma foto em calção de banho, ou pior ainda para lançar um monte de panfletos rogando a sua intervenção, junto do governo, para que acuda aos portugueses que, para além de não terem férias, estão a cair todos os dias na miséria.
Resumindo, a viagem é longa e cansativa e o País e o escol dos seus atletas não merecem o incómodo.
E lá vamos, dançando e rindo.
Saudações a todos(as)
Nau Catrineta

Centro Cultural de Belém e a Fundação JB

E já agora que falei de uma Fundação, que dizer do negócio da china que o grande, enorme e prolixo Exmo. Sr. Comendador Joe Berardo fez com o estado Português?

Conseguiu, usando de todo o tipo de pressões e ameaças, que quase configuram chantagem, que lhe fosse oferecido de bandeja o CCB para albergar toda a arte, alguma da qual nem sei se é arte, excepto para os espíritos “avant gard” de artistas e críticos, ocupando, num contrato leonino, um espaço que estamos e estaremos por muitos anos a pagar.

De novo uma fundação não investiu nada, nem um cêntimo, nada.

Pegou no seu espólio, que não tinha onde arrecadar, nem estava disposta a gastar dinheiro para isso, nem para o conservar, ofuscou o Governo com o seu brilho e esplendor, e rei em terra de cegos, resolveu o problema.

Aí está o exemplo de como se pode fazer fortuna.

Também quero uma fundaçãozinha só para mim, posso?, posso?, vá lá, não é por mim, é pelas minhas filha e neto…

Saudações a todos(as)

Nau Catrineta

Saramago e a sua Fundação

Declaração prévia:

Seguramente por falta de “letras”, sensibilidade ou qualquer outro defeito congénito ou não, eu me confesso não ser apreciador do Exmo. Escritor Saramago.
Acho a sua leitura difícil, pesada, e até chata.
Mea culpa, mea culpa.
Sei que farei parte de uma minoria e que serei culturalmente incorrecto mas gosto tanto dele como ele dos Portugueses a quem virou costas.
Dito isto, siga a banda.

********************************************
Reconhecido pelo mundo e por todos como o maior expoente vivo da língua Portuguesa, o incensado e sempre louvado Exmo. Senhor José Saramago, que voltou as costas à Lusa Pátria para adoptar como sua nova a Espanha, resolveu, de repente, que aos seus tão desconsiderados compatriotas, não bastava comprar os seus livros, coisa que, por si só, lhe dará um particular deleite ao mesmo tempo que engrossa a sua conta bancária.

Vai daí, para gáudio do povinho e como grandioso contributo para a sua elevação espiritual e, porque não mesmo moral, decidiu que era tempo de criar em Portugal, uma fundação com seu nome.

Não para enaltecer a sua obra, nada disso, a sua modéstia não lho consentiria, nem a sua fama disso necessita.

Seria, portanto, uma fundação para enaltecer outros e elevar os espíritos obscurecidos da maioria dos Portugueses.

Se bem o pensou melhor o fez.

Exprimiu esse desejo/vontade e todas as portas se lhe abriram.

A CML, dirigida pelo super político e salvador da edilidade o mui distinto Sr. Dr. (ou será que é Eng.?) resolveu, de uma penada, o problema e disponibilizou, para seu uso e usufruto privativo, um dos mais emblemáticos, carismáticos e belos edifícios que são pertença de todos os Portugueses e em especial dos “alfacinhas”, a casa dos bicos.

Mas não contente com isso, e mau grado o buraco financeiro em que a edilidade está afogada, ainda vai pagar as obras entendidas como necessárias.

Não é muito grande a despesa mas é, ainda assim, uma despesa que vamos todos pagar.

E que dá o Exmo. Sr. Saramago, para além do brilho do seu nome e de umas quantas palestras de interesse só para eruditos, i.e., a classe de portugueses que já beneficiam do privilégio de terem tido acesso à edução formal e artística?

Três mil livros do seu espólio pessoal e o tempo que dedicará às palestras e sua preparação.

Tenho para mim que é pouco.

Que é quase nada.

Em princípio uma fundação deve perseguir um objectivo específico, ter fins palpáveis, e ter, sobretudo, meios para se auto-sustentar.

Ora fazer uma fundação sem meios, com todas as infra-estruturas colocadas gratuitamente à sua disposição, é para mim, claramente ignorante destes mistérios insuficiente.

Assim até eu.

Acho que vou pegar na minha bibliotecazinha e propor à minha Junta de Freguesia que me entregue um pequeno imóvel para criar uma fundação com objectivos bem precisos e altruístas, a Fundação de Auxílio à Nau Catrineta, sua família e amigos, onde cada um de nós discursará, de tempos a tempos, sobre um tema que domine.

Tenho dito.

Siga a dança que o dançarino é coxo.

Saudações a todos(as)
Nau Catrineta






Obras públicas, custos

A ponte Rainha Santa em Coimbra com alguns anos de atraso, como usual, sobre a data de conclusão prevista, aí está faz tempos, ao serviço de todos e em especial dos conimbricenses.

Sobre os atrasos são pecha das nossas obras públicas à qual ainda nenhum governo dedicou seriamente a sua atenção.

As justificações são as usuais.

Obras a mais, necessidade de alterar o projecto inicial, dificuldades não previstas com os solos, etc. etc.

Os atrasos, tal como a morte, têm sempre uma justificação.

Com os atrasos vêem o aumento de custos que, também eles, tem sempre justificação.

Nesta obra em particular os sobrecustos atingiram proporções verdadeiramente escandalosas, mesmo num País como o nosso a ele habituado e conformado?, atingindo o montante de mais de 380%.

Verdadeiramente espantoso.

E que fez o anterior presidente das Estradas de Portugal em relação ao inquérito que a tutela ordenou?

Simples, propôs o seu arquivamento procurando que os salpicos deste lamaçal não o atingissem.

Qual Rainha Santa dos tempos modernos o Exmo. Senhor presidente das EA nos encontros que tinha com os altos responsáveis das empresas construtoras, aparecia sempre transportando uma curnucópia dourada bem agarradinha ao peito e exibia o seu mais seráfico sorriso.

Questionado pelos seus contratados se transportaria rosas em tão bela curnucópia, rasgava mais o seu seráfico, quase beatífico sorriso e, virando para o solo, respondia:

Não meus senhores, não são rosas, são Euros, muitos e muitos Euros.

Perante tão magnânima demonstração de generosidade que restava aos ilustres empreiteiros senão deitar a mão ao máximo de notas possível?

Afinal os pobres empreiteiros também têm família e necessidades prementes.

Haja vergonha, haja decência e respeito por quem sua suor e sangue para pagar estes e outros dislates.

Saudações a todo(as)
Nau Catrineta

Privilégios

Sua Excelência o Senhor Presidente da República foi a banhos.

Sua Excelência trabalhou o ano inteiro e tem direito a merecidas férias.

Todos os outros trabalhadores também, pelo menos segundo o que reza o Código do Trabalho.

Se por férias se entender simplesmente uma ausência do local de trabalho, temos que os trabalhadores portugueses, na generalidade, vão de férias.

Mas, se por férias, se considerar uma fruição do tempo de férias de uma forma lúdica, aplicando-o em tempo de lazer e actividades fora de portas, que lhe permitam efectivamente “recarregar baterias” e, com a família os que a têm, sair da sua residência habitual e ir, por exemplo, como sua Excelência, a banhos, então o caso muda de figura.

Na verdade a actual situação do mercado de trabalho, com toda a sua precariedade e salários mínimos, faz com que à maioria sobre sempre mês para o rendimento que auferem.

Para esses, férias fazem parte de um imaginário que não podem conhecer como sua Excelência o Senhor Presidente.

Mas sua Excelência não se limitou a ir de férias para usar uma praia privativa, não, para sua Excelência, pessoa que considero equilibrada e ponderada, isso não bastava para marcar a sua diferenciação em relação aos seus concidadãos.

Sua Excelência lembrou-se, de repente este ano, que podia vincar mais a distância que o separa dos cidadão que, tendo ou não férias efectivas, gemem vergados ao peso dos impostos, à tirania dos bancos que lhes confiscam, sem dó nem piedade, as casas cujas prestações deixaram de poder pagar pontualmente, e manda fechar, para sua segurança está bem de ver, o espaço aéreo sobre uma área que sendo seu e de seu usufruto exclusivo, é um espaço de todos nós, chamando também para seu uso exclusivo o céu sobre sua iluminada, prestigiada e ilustre fronde.

No meu entender um excesso verdadeiramente chocante e sua Excelêcia excedeu-se na sua afirmação da sua diferença.

Mas isso sou eu a dizer que, notoriamente, não sei o que digo.

Saudações a todos(as)
Nau Catrineta


sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Estacionamento para deficientes

Cópia de mensagem remetida a Sua Exa. o Sr. Presidente da Câmara Municipal do Bombarral que, ele próprio, dá exemplo de falta de civismo e de respeito pelos poucos direitos conferidos aos cidadãos deficientes, ou como diz a lei, pudicamente, cidadão com mobilidade condicionada.
Siga a banda
*********************************************
Assunto: Estacionamentos cidadãos com mobilidade condicionada


Exmo. Senhor Presidente,

A viatura conduzida por V. Exa. ocupava em 25 de Julho pretérito, ao fim da tarde e à noite, um espaço destinado a cidadão deficiente.

Pouco monta, para o caso em apreço, se o espaço está reservado para a viatura de um funcionário dessa autarquia dado que o sinal indicando a exclusividade para essa viatura não permite utilizações por outras viaturas em determinadas horas ou dias.

Os poucos espaços reservados na vila, quer públicos, quer privados, são demasiadas vezes ocupadas por viaturas sem direito a fazê-lo.

Casos de polícia e não da competência de V. Exa., evidentemente,

Contudo o exemplo dado por V. Exa. encoraja e dá aos condutores, residentes ou visitantes, um sinal de que podem livremente usar e abusar do estacionamento nesses lugares.

Dos políticos, classe da qual V. Exa. é um brilhante representante, se espera que dêem exemplos de civismo, que os deficientes agradecem.

De V. Exa.
Com vénia e respeitosamente
Nau Catrineta